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CUT Bahia subscreve nota da Nacional

Posição da CUT Bahia sobre Conflito entre Israel e Palestina.

Publicado: 12 Outubro, 2023 - 09h53 | Última modificação: 12 Outubro, 2023 - 10h19

Escrito por: CUT Brasil | Editado por: CUT Bahia

CUT Brasil
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Imagem CUT

A CUT BAHIA subscreve e divulga a posição político-institucional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), tornada pública na terça-feira (10) numa NOTA assinada pela Direção Executiva e pela Secretaria de Relações Internacionais da entidade, sobre a guerra declarada por Israel aos palestinos, sitiados na faixa de Gaza.

Nela os representantes da CUT pedem o reconhecimento de um Estado Palestino, o fim dos conflitos com um cessar fogo imediato e lamentam a escalada da violência. Como se sabe, trata-se de conflito antigo amplamente debatido no âmbito do fórum político internacional da Organização das Nações Unidas (ONU). Cabendo, nesse sentido, destacar a contribuição da diplomacia brasileira para o reconhecimento do Estado de Israel em 14 de maio de 1948, e muito tempo depois, em 17 de dezembro de 2012 (a designação - em todos os documentos oficiais da ONU - de Estado da Palestina), cuja culminância se deu em 27 de setembro de 2013 quando 137 dos 193 países-membros das Nações Unidas reconheceram a existência do Estado da Palestina.

Salvador, 11 de outubro de 2023
Diretoria Executiva da CUT Bahia

Leia a íntegra da nota da CUT

A Central Única dos Trabalhadores que, desde a sua fundação há 40 anos, sempre foi solidária à luta do povo palestino pela sua autodeterminação num Estado nacional, direito que lhe é negado há 75 anos pelo Estado de Israel e sua política de colonização, ocupação e bloqueio de territórios palestinos, lamenta profundamente a escalada da violência que assistimos entre o movimento Hamas e Israel desde o dia 7 de outubro e a morte de civis israelenses e palestinos.

A CUT soma sua voz à de todos aqueles que, no plano internacional, exigem um cessar fogo imediato e a retomada de negociações do Estado de Israel com os legítimos representantes do povo palestino. Além do fim do bloqueio criminoso à Faixa de Gaza, onde vivem 2,2 milhões de pessoas que, à pretexto de represálias ao Hamas, sofrem com o corte de água, energia e combustíveis que pode provocar um caos humanitário.
A própria imprensa israelense, como o prestigioso jornal Haaretz, atribui a responsabilidade pela atual situação no Oriente Médio ao governo de Netanyahu, um governo racista, colonizador, autoritário e belicista, que criou uma situação de ataques cotidianos aos palestinos também na Cisjordânia, em Jerusalém oriental, e que foi questionado por grandes mobilizações dentro do próprio Estado de Israel.

A CUT insiste no cessar fogo imediato e na busca de solução para a histórica questão do respeito ao direito do povo palestino ao seu Estado nacional.
São Paulo, 10 de outubro de 2023
Sérgio Nobre
Presidente
Secretário de Relações Internacionais
Antonio Lisboa