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Professores em Camaçari mantém greve que completa 19 dias

As professoras e professores no município de Camaçari, região metropolitana de Salvador, reivindicam reparação nos salários e na carreira, uma pauta que dura 7 anos.

Publicado: 31 Agosto, 2023 - 22h27 | Última modificação: 31 Agosto, 2023 - 22h35

Escrito por: CUT BAHIA | Editado por: ASCOM - CUT BAHIA

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Docentes em Camaçari permanecem em greve.

Na cidade de Camaçari a luta das professoras e professores acumulam longos sete anos sem o merecido reconhecimento por parte da gestão municipal. A categoria reivindica o não achatamento da carreira docente e recomposição nos salários. O movimento tem adesão por parte da população que compreende a importância da classe trabalhadora na educação dos seus filhos e filhas.

O impacto desse rebaixamento salarial compromete o orçamento dos trabalhadores que por anos os salários não têm acompanhado a curva da inflação no país e com isso comprometido o poder de compra desses valorosos trabalhadores. A direção do Sindicato da categoria, SISPEC, aponta que a prefeitura não tem observado o cumprimento da Lei nº 873/2008 e da mesma forma a própria tabela salarial. Espera-se que o poder legislativo atue de forma engajada no exercício legal previsto nas suas atribuições com fins na garantia dos direitos previstos nesse tema.

Os docentes entendem que estão no âmbito do que é garantido pela Constituição Federal para fins de mobilização e garantia de que a pauta seja atendida dentro de um processo de negociação que verdadeiramente tragam resultados para a classe.

A direção da CUT Bahia se solidariza com a categoria em tempo que orienta manter a mobilização dentro do que remete às históricas bandeiras de luta da central e que dessa forma surjam avanços significativos para as trabalhadoras e trabalhadores.

“A nossa Central tem um papel fundamental no processo de estimular com que a classe trabalhadora esteja engajada em suas diversas pautas. Quando falamos de salários e carreira, são pautas estruturantes dentro da relação de respeito e dignidade no mundo do trabalho”, sinaliza Leninha, presidenta da CUT-BA.

 

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