MENU

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO EXTREMO SUL DA BAHIA REALIZA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO EXTREMO SUL DA BAHIA REUNE SUA DIRETORIA PARA DISCUTIR PLANO DE AÇÃO EXTRATÉGICO PARA GESTÃO 2025-2028

Publicado: 12 Novembro, 2024 - 00h07 | Última modificação: 12 Novembro, 2024 - 10h17

Escrito por: Miriam Araujo | Editado por: CUT-BA

Sindibancarios extremo sul
notice
imagem da nova diretoria eleita

A direção administrativa do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores no Sistema Financeiro do Extremo Sul se reuniu, entre os dias 8 e 10 de novembro, para elaboração do planejamento estratégico da gestão 2025/2028. A atividade com presença de quase toda diretoria, contou com a assessoria do professor Clodoaldo Paixão do Departamento de Ciências Humanas e Filosofia (DCHF) da Universidade Estadual de Feira de Santa, aconteceu no Hotel Porto Nápolis, localizado na Av. Antônio Carlos Magalhães, Eunápolis.

 

 

Recém-empossada, composta de 28 dirigentes, a atual diretoria renovou 30% de sua composição. O sindicato representa uma base sindical composta de 750 bancários, distribuída em 63 agências, sendo 41 públicas e 23 privadas (Caixa, Brasil, BNB, BRB, Bradesco, Itaú, Santander e Mercantil), dispersa em 21 municípios, com 80% da categoria concentrada nas cidades de Teixeira de Freitas, Porto Seguro, Eunápolis e Itamaraju. As cidades estão distribuídas em dois Territórios de Identidade: Território Costa do Descobrimento e Território do Extremo Sul.

 

 

Com o planejamento estratégico, o sindicato pretendeu retomar a importância política da representação político-social dos bancários na construção da agenda de desenvolvimento regional. “Muita gente pode não saber, mas o sindicato dos bancários foi protagonista das principais conquistas institucionais de interesse social da região”, destacou o diretor Carlos Eduardo. Foi ainda nesse sentido, buscando estabelecer uma maior clareza na identidade político-institucional da organização, que foram discutidas e revisadas, como diretrizes políticas estratégicas, a missão, a visão de futuro e os valores que nortearão nos próximos anos a representação. “A mudança foi fundamental e necessária para atualização do papel da entidade sindical nos cenários local, regional, estadual e nacional”, assinalou o diretor João Climário.

 

 

Várias temáticas foram debatidas no planejamento: a) o resgate da história-conquistas sindical; b) a comunicação para interatividade com a base sindical; c) o ambiente de adoecimento mental; d) a promoção de cursos de certificações e de formação; e) as visitas de base à categoria; f) a definição de espaços de decisões políticas; g) o plano de sustentabilidade institucional; h) as entrevistas - direção e bancários; i) as oficinas formativas (PPA, LDO,LOA, PMS/PAS, PAA, PDDU, Território de Identidade, Homologação de Rescisão, Lei 8080, Assédio Moral); j) os seminários temáticos – desenvolvimento regional, organização social da juventude; l) os plantões de atendimentos jurídico, psicológico, etc.; m) a elaboração de cartilhas temáticas sobre direitos; n); as reuniões para revitalização e implantação da CIST/Delegacia Sindical (Porto Seguro, Eunápolis, Itamaraju e Teixeira de Freitas), entre outras.

 

Também foi definida a criação do GT Mulher – composto pelas diretoras femininas - para organização do Coletivo de Mulheres do Sistema Financeiro. A iniciativa visa fortalecer o processo de empoderamento das mulheres bancárias por meio da promoção e organização de eventos, bem como a coordenação e a representação feminina. “As mulheres vivenciam a experiência de trabalho no ambiente bancário com demandas específicas e que precisam de um espaço político-social próprio”, observaram as diretoras Silvana Caxico, Juliane Barreto, Joelma Souza, Leila dos Santos e Fanny Santos. Igual importância temática para ser priorizada junto à categoria está relacionada à saúde, em sentido amplo, no ambiente de trabalho. “A categoria, ao longo da sua trajetória de luta e resistência por melhores condições de trabalho, conquistou vários avanços normativos que ainda carecem de ser implementados pelas agências bancárias e que a atual diretoria vai ter que priorizar”, assinalou o diretor Gildenê de Souza.

 

O desafio para os membros que integram a diretoria com menos experiência administrativa é compreender a dinâmica política de funcionamento da entidade. A experiência de construção do planejamento estratégico promove certa tomada de consciência. “O debate, no planejamento, para mapeamento dos principais desafios vivenciados pela categoria dos bancários e as políticas e ações planejadas pelo sindicato, contribuíram bastante para a formação da gente que está sendo diretor sindical com pouca experiência político-administrativa”, comentaram os diretores Thiago Amorim, Uirah Amaral, Celson Filho, Alexsandro Santos, Fred Aquino, Abimael Silva, Wilson Santos e Carlos Alexandre.