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Empossada nova diretoria da CUT Bahia

Publicado: 04 Fevereiro, 2020 - 11h54 | Última modificação: 04 Fevereiro, 2020 - 12h28

Escrito por: Ascom CUT Bahia

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Acreditamos que a Central Única dos trabalhadores é um instrumento importantíssimo na luta de trabalhadores e trabalhadoras. “Estamos prontos para qualquer combate”, Leninha, presidente da CUT Bahia.

Com a missão que se perpetua por mais de 36 anos, de implementar as ações em defesa dos trabalhadores (as) no estado a Bahia, a direção eleita para quadriênio (2019 -2023), tomou posse. A cerimônia aconteceu na sede do Sindae, em Salvador, na sexta-feira (31).

A cada mudança de direção, o que não muda é a responsabilidade e o espírito combativo dos gestores. Para o próximo quadriênio, a Central baiana contará com um quadro de gestores comprometidos na atuação permanente em defesa da classe trabalhadora e em sintonia com as reivindicações nacionais. “A nossa luta vai ser sempre de classe e nunca será fácil. Não podemos aceitar que em pleno governo do Partido dos Trabalhadores se instale um processo anti-democrático que não dialogue. Acreditamos que a Central Única é um instrumento importante da luta de trabalhadores e trabalhadoras. Aqui tem trabalhadores (as) que viajaram 250 km por que acreditam na luta de classe e que nos enquanto trabalhadores e trabalhadoras vamos lutar e sair vitoriosos” destacou a presidente Leninha.

Lideranças políticas, representantes de sindicatos CUTistas, centrais sindicais, movimentos socais,   a vereadora Marta Rodrigues;,  a secretária Agrária do PT Nacional, Elisangela Araújo;  a socióloga Vilma Reis; o escritor, Emiliano José,  Zé Leite; o presidente do Conselho Estadual de Saúde, Ricardo Mendonça;  representante da  UGT, Marcelo Carvalho; diretor do Sinergia, Raimundo Lucena e Wilson Dias da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), além do representante financeiro da CUT Nacional Ariovaldo Camargo; se reuniram para reafirmar as principais bandeiras de lutas para os próximos anos, além de reforçar os inúmeros desafios enfrentados pelos trabalhadores no governo atual. “Temos que ser melhores ainda na organização sindical para reestruturar as estratégias de enfrentamento essa política que ataca os direitos da classe trabalhadora”, destacou a secretária geral da entidade, Cristina Brito.

A importância de garantir a representatividade da Central Única dos Trabalhadores na Bahia e no Brasil, foi reforçada pelo secretário Financeiro da CUT Bahia, Alfredo Filho. “A CUT Bahia tem o desafio de garantir os seus princípios. De organização política sindical e de representatividade nos interiores, mas sem dúvida temos que demonstrar liberdade e autonomia sindical. Parabenizo a companheira Leninha é a primeira presidente mulher da CUT Bahia”, comemorou.

O entendimento sobre a necessidade de ampliar os enfrentamentos políticos, sociais e trabalhistas em defesa das (os) trabalhadoras (os) brasileiras (os), permeou boa parte das falas entre os representantes sindicais; que estiveram presentes durante a cerimônia de posse.

O espírito de classe foi destacado pela presidente empossada, Leninha. “A CUT assume aqui o compromisso de trabalhar para defender a classe trabalhadora. A CUT, nesta organização, nós temos 36 dirigentes, para mostrar que a central vai caminhar unida, nem só o campo, nem só a cidade, mas com todas e todos. A nossa diretoria se debruçou sobre os principais desafios que afeta a classe trabalhadora urbana e rural da Bahia e compreendemos que temos o desafio de organizar a classe trabalhadora”, afirma a líder sindical.

A cerimônia foi finalizada após a assinatura simbólica da posse dos dirigentes da executiva, o momento foi marcado pela motivação dos novos representantes em construir um mundo do trabalho menos injusto e mais democrático.

Música e confraternização, encerraram a noite e abriram caminho para quatro anos de luta e resistência em defesa dos trabalhadores baianos.

Representação Nacional

O representante da CUT Nacional, Ariovaldo Camargo também lembrou a importância de eleger uma mulher e a conquista da paridade nas CUTs. “Fazer história é assim, que pela primeira vez elege uma mulher, uma pessoa que demonstrou ao longo de sua trajetória que não tem medo de desafio. Tenho a convicção que vai exercer com muita competência, pois conheço a história da Leninha e da agricultura familiar. Durante muito tempo debatemos paridade e já em dois congressos elegemos direção paritária é uma questão de representação. Espero que tenham mais posse de mulheres como a paridade conquistada na CUT Nacional”.

Confira aqui quem são os representantes da CUT –BA (2019 -2023)