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CUT Bahia debate economia solidária com Gilberto Carvalho

Seminário discutiu alternativas ao modelo econômico excludente na atualidade

Publicado: 08 Maio, 2025 - 20h07

Escrito por: Fernanda Matos | Editado por: CUT Bahia

Fernanda Matos
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A CUT Bahia, em parceria com a Escola Nordeste, realizou nesta quinta-feira (8) o Seminário sobre Sindicalismo e Economia Solidária onde reuniu lideranças sindicais e dos movimentos sociais, para discutir alternativas ao modelo econômico excludente. O evento contou com a presença do Secretário Nacional de Economia Popular e Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Gilberto Carvalho, e do Secretário Nacional de Economia Solidária da CUT Brasil, Admirson “Greg” Medeiros Ferro Jr.

A iniciativa teve como objetivo fortalecer o debate sobre formas de organização econômica baseadas na cooperação, na autogestão e na valorização do trabalho humano, contribuindo para a construção de um projeto de desenvolvimento mais justo e inclusivo.

Gilberto Carvalho, representante do MTE, ressaltou a importância de se aprofundar os debates sobre as economias criativas, o combate à informalidade e à pejotização desenfreada. Ele também destacou a necessidade de avançar na construção de um marco regulatório que fortaleça a política de economia popular e solidária no país.

Já Greg, dirigente da CUT Nacional, reforçou o papel do movimento sindical na promoção da economia solidária: “A economia solidária não é uma pauta paralela: ela é estratégica para o fortalecimento da classe trabalhadora. É uma ferramenta de organização, geração de renda e reconstrução de territórios com dignidade e justiça social.”

A presidenta da CUT Bahia, Leninha Valente, celebrou a criação da Secretaria Nacional de Economia Solidária da CUT e destacou a importância de seu enraizamento nos estados. Na Bahia, o coletivo será coordenado por Gilene Pinheiro, com o objetivo de promover o debate entre as mais diversas categorias.

Para a secretária de Relações do Trabalho da CUT Bahia, Gilene Pinheiro, o seminário é essencial diante das profundas desigualdades sociais que afetam a classe trabalhadora: “É fundamental discutir a organização da classe trabalhadora frente a um sistema que historicamente excluiu as maiorias e prioriza apenas o lucro. A economia solidária se apresenta como um caminho viável de resistência e transformação.”


O evento também marcou a criação do Coletivo de Economia Solidária da CUT Bahia, consolidando o compromisso da Central com práticas democráticas e transformadoras, baseadas na solidariedade e na valorização do trabalho.