Bahia sem fome: conquista coletiva com participação da CUT Bahia

Nos dias 30 e 31 de julho, a cidade de Feira de Santana sediou um importante encontro promovido pelo Governo do Estado da Bahia, em parceria com o Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). O evento trouxe uma das notícias mais aguardadas pelos movimentos sociais e pela população brasileira: o Brasil e a Bahia saíram oficialmente do Mapa da Fome.

A CUT Bahia esteve representada pela dirigente Cristina Brito, conselheira do Consea, que participou das discussões e reafirmou o compromisso da Central com a luta pela soberania alimentar e pela garantia do direito constitucional à alimentação saudável.

“A fome não é natural. Ela é consequência da ausência de políticas públicas. Toda vez que governos comprometidos com o povo constroem políticas inter-relacionadas e integradas, conseguimos transformar a realidade das pessoas. Para além das cestas básicas e do Bolsa Família, políticas como a agricultura familiar, o PAA do leite, e tantos outros programas ajudam a garantir segurança alimentar e nutricional à população”, declarou Cristina.

Mesmo com o avanço, o Programa Bahia Sem Fome segue em curso, com o objetivo de eliminar completamente a insegurança alimentar no estado, garantindo que nenhum baiano ou baiana fique sem acesso ao alimento. A permanência do programa mostra o compromisso da gestão estadual com a erradicação total da fome.

Cristina Brito também reforçou a importância da atuação da CUT na construção de um Brasil com mais justiça social. “A CUT está ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras, mas também ocupa espaços estratégicos, como o Consea, para garantir que as políticas públicas alcancem quem mais precisa. Defender o direito à alimentação é também defender o emprego, o trabalho digno e a cidadania plena”, pontuou.

A CUT Bahia parabeniza todos os envolvidos nessa importante conquista e segue atuando de forma vigilante e propositiva, para que as políticas públicas avancem, sejam consolidadas e ampliadas. Sair do Mapa da Fome é um marco, mas a luta continua até que todos e todas tenham acesso pleno à comida de qualidade, à dignidade e à justiça social.