Os petroleiros baianos têm orgulho de serem protagonistas de uma história que deu ao Brasil a posse de uma grande riqueza: o petróleo. Apesar de relatos durante o regime imperial de extração de betume, somente em 1939, após várias tentativas, foi descoberta a primeira jazida de petróleo, no bairro de Lobato, em Salvador, Bahia. Foi também na Bahia que nasceu o primeiro sindicato de petroleiros do país, que recebeu o nome de Associação Profissional dos Trabalhadores na Indústria do Petróleo. Segundo relatos dos trabalhadores mais antigos a história da representação sindical dos petroleiros da Bahia teve início “sob o teto de um barracão de zinco e madeira, existente na localidade da Pitinga de Baixo, chamado Taipá, situado em Candeias, na época sub-distrito de Salvador. Neste lugar, às escondidas, um grupo de companheiros ansiosos reunia-se após a bóia trazida do jantar para discutir e criar uma entidade que representasse e defendesse seus direitos”. No dia 17 de outubro de 1954, na sede do esporte Clube Ideal, em Candeias, foi criada a Associação Profissional dos Trabalhadores na Indústria do Petróleo. E no dia 26 de outubro do mesmo ano foi eleita a primeira diretoria da Associação. No dia 07 de julho de 1956, em uma assembleia histórica, a Associação foi transformada em sindicato. A primeira diretoria do sindicato foi eleita, com chapa única, em 12 de dezembro de 1957. A entidade recebeu o nome de Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Extração do Petróleo no Estado da Bahia (STIEP). Já em 1959, com a ampliação da Refinaria Landulpho Alves, que já funcionava desde 1948, surge o Sindipetro- Sindicato dos Petroleiros no Refino. De 1959 até 1996, estes dois sindicatos representaram os petroleiros na Bahia. Em 1996, com duas diretorias CUTistas, acontece a unificação do STIEP com o SINDIPETRO, nascendo então o SUP - Sindicato Único dos Petroleiros da Bahia. Em abril de 2000, foi reconhecida, oficialmente, a união do Sindiquímica com o SUP, surgindo o Sindicato dos Químicos/Petroleiros-Bahia. Mas no ano de 2011, no mês de agosto, atendendo à reivindicação da categoria petroleira, e após um grande embate para garantir a representatividade e autonomia da categoria petroleira, os dois sindicatos se separam e surge novamente o SINDIPETRO BAHIA.