Escrito por: ASCOM –CUTBAHIA Jelber Cedraz
“Agradecer e continuar a luta pelos direitos dos agricultores (as) familiares não podemos perder nossos sonhos, somos as mãos que alimentam esta nação”, disse a vice presidenta da CUTBAHIA, Conceição Borges.
Na semana que comemora do Dia do Agricultor, dia 25 de julho, vários sindicatos da agricultura familiar alertam das perdas dos direitos na aposentadoria rural, o alto índice do êxodo rural, educação no campo e juventude e a fome no país. A primeira secretaria de governo no Brasil, foi inaugurada há 156 anos, que coordenava o controle da produção agrícola no país.
Sendo uma potência em exportação o Brasil e de produção de alimentos, a agricultura familiar precisa ter maior valorização e atenção por parte dos governos. Durante o governo Lula e Dilma, período que o país saiu do mapa da fome, a agricultura familiar teve além de ações com políticas públicas efetivas, uma maior conscientização da população sobre a importância do agricultor familiar.
"O dia, a semana do agricultor familiar é também para agradecer, apesar da crise e perdas de direitos que vivemos, Deus nos ajudou e tivemos chuvas, muito importante para o agricultor familiar. Por isso, estamos em semana toda, organizando feiras e missas em agradecimento. Precisamos renovar as forças, a fé, e a esperança para não deixar se perder o dever de ser as mãos que alimentam a nação, estamos até dia 29 nessa grande organização reivindicando as injustiças e cortes feitos nos investimentos da agricultura familiar", destaca a vice-presidenta da CUT Bahia, Conceição Borges.
Com a Reforma Trabalhista aprovada pelo então Governo golpista Temer, a classe trabalhador rural perde todos os direitos, umas das mudanças mais significativas para população rural é o fim do pagamento pela hora de deslocamento, quando o trabalhador tem carteira assinada, a maioria por conta própria, terá que reunir o dobro de provas que comprovem que é um trabalhador rural, além de dessa enorme dificuldade devido a maioria não ter estudo, aumentou a desigualdade social assustadoramente entre o campo e a cidade, além de acabar com diversos incentivos de apoio a zona rural.
Sempre com muita esperança, aconteceu hoje (25), uma celebração religiosa, o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de Feira de Santana (SINTRAF FEIRA) reuniu cerca de 200 agricultores para festejar e fortalecer a luta, contra a perca dos direitos sociais para os agricultores. “Estamos sempre debatendo temas importantes aqui no sindicato, mais hoje, além de comemorar precisamos reafirmar quem é nosso candidato#LulaLivre já, então agradecemos a Deus pelas chuvas e pedimos forças para continua na luta”, pontuou o presidente do Sintraf Feira, José Ferreira (conhecido como Zé Grande).
Com diversas feiras da agricultura familiar acontecendo, como nas cidades de Rafael Jam beiro (19), em Anguera (20), na região do Sisal, diversas atividades religiosas em todos os sindicatos rurais, desde missas até caminhadas pela cidade pedindo Lula Livre a melhoria da educação no campo e políticas públicas que diminua o êxodo rural. “Antes tínhamos apoio através de políticas sociais e educação que tratavam a zona rural com respeito, nossos filhos, sobrinhos, jovens da zona rural sonhavam com uma roça produtiva e lucrativa, por que tínhamos incrementos e locais para escoar, como escolas através do PAA, por exemplo, e a nossa feira debate dois pontos a economia solidária e a juventude no campo”, denunciou a presidenta do STR Anguera, Vanúzia dos Santos.
Seguindo a tradição, o município de Santo Estevão (Ba), realiza nos dias 26, 27 e 28 de julho, a 12ª Festa do Milho e Feira da Agricultura Familiar. Além de grandes shows como DelFeliz, Bethe Dias e Top no Grau, Samba de Roda de Antônio Cardoso, da APAE, da comunidade do Mandacarú, além de cordelistas e recital.
Nesta edição, a grande novidade será a Carreata dos Timbaleiros, #LulaLivre e a Rainha do Milho, uma das tradições culturais recuperadas pelo sindicato. Para o presidente do SINTRAF Santo Estevão, Otávio Dias, a tradição tem que continuar. “Não foi fácil, mais lutamos e todos os agricultores familiares contribuíram para fazermos a Festa do Milho, aqui além de debater e reafirmar que Lula é nosso presidente, estamos reunindo toda a região para juntos mostrar o que a agricultura familiar e economia solidária têm de melhor, pois somos as mãos que alimentam a nação”, afirmou o presidente. A Festa do Milho reúne por dia cerca de 10 mil pessoas/dia, na Praça 7 de Setembro, no centro da cidade de Santo Estevão.
Para o presidente da CUTBAHIA, Cedro Silva, agradecer a todos os agricultores da Bahia. “Não podemos fazer em crescimentos sem ao menos defender a agricultura familiar e reafirmar que agricultura forte a economia cresce, além de gerar muitos empregos no campo e diminuir o êxodo rural, a Bahia luta pela liberdade do nosso presidente Lula, essas feiras estão de parabéns por defender o único que vai fazer o país voltar a crescer e a valorizar o campo, por isso, o Dia do Basta, 10 de Agosto, será tão importante para todos os agricultores familiares”, afirmou o presidente.