Escrito por: Aline Damazio

Nota de pesar pelo falecimento de três trabalhadores eletricitários na Bahia

Reprodução

A Central Única dos Trabalhadores da Bahia (CUT/Bahia) lamenta profundamente a morte de três trabalhadores da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) durante a manutenção de uma torre de tensão, em Simões Filho, no  último domingo (15).

Durante o acidente seis funcionários da empresa Assembly, terceirizada da Chesf, estavam no local do trabalho, quando o equipamento, que tem cerca de 30 metros de altura e pesa 12 toneladas, tombou vitimando de forma fatal os eletricitários Jonas dos Santos Silva, 35 , Reginaldo Coqueiro da Luz, 41, Renilson Alves Silva, 43. No acidente ainda ficaram ferido três trabalhadores ahdores José Bonfim Gonçalves Ferreira, 39, Carlos André Conceição Amaral, 42 e Lucas.

A CUT Bahia se solidariza com os familiares e se coloca à disposição para auxílio no âmbito sindical e jurídico aos parentes dos trabalhadores que sofreram o acidente.

E ao mesmo tempo exigimos que seja apurado com rigor a causa e responsabilidade do acidente de trabalho. Para que que seja cumprida reparação dos danos as vítimas e que os culpados sejam exemplarmente punidos para evitar outras vidas não sejam ceifadas durante atividade laboral.

A incansável luta que a CUT realiza em defesa da classe trabalhadora tenta combater o movimento crescente de acidentes durante o trabalho na Bahia que voltou a crescer após 10 anos. Em 2018, foram registrados 17.481 casos. O número é 7% maior em relação a 2017: 16.332 acidentes de acordo com pesquisa Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho.

Os locais de sepultamento das vítimas serão divulgados em breve.

Sobre o acidente fatal, a Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste (Frune) também se manifestou e lamentou  a perda da vida de três trabalhadores. Segundo a Frune, os trabalhadores terceirizados morrem de três a quatro vezes mais do que os efetivos nas distribuidoras, geradoras e transmissoras da área de energia elétrica. Outro dado indica que o índice de acidentes no setor elétrico é 5,5 vezes maior que o dos demais setores da economia.

Leia a íntegra da mensagem da Frune, aqui