Centrais sindicais e partidos de esquerda promoveram ato em defesa da vida, vacinação, emprego e auxílio emergencial de R$ 600.
O Dia do Lockdown Nacional, ato realizado em todo o Brasil por centrais sindicais e partidos de esquerda em defesa da vida, vacinação, emprego e auxílio emergencial de R$ 600, é marcado por paralização na Estação da Lapa em Salvador. A ação foi realizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e os diretórios do PT da Bahia e PT de Salvador, além de sindicatos e mandatos de vereadores.
A presidente da CUT-BA, Maria Madalena Firmo, Leninha, afirmou que o retorno do trabalho com segurança. “Estamos parando o Brasil hoje para dizer “Fora Bolsonaro”, lutar pelo auxílio emergencial de 600 reais e por vacina para todos. Paramos a Lapa para chamar à atenção sobre as milhares de pessoas que estão passando fome ou correndo risco de serem contaminadas porque precisam colocar comida na mesa. Este ato é um basta ao Governo de Bolsonaro. Precisamos de vacina urgente e auxílio emergencial para reestabelecer a economia”, destacou a dirigente.
A ação também contou com a participação de vereadores, como o vereador e presidente do Sindicato dos Rodoviários Hélio Ferreira (PCdoB) e o líder do PT na Câmara Municipal, vereador Tiago Ferreira, que ressaltou a importância da ação para os trabalhadores. "Entendo que é de extrema importância a classificação dos rodoviários como prioridade na vacinação não só porque a categoria é responsável pelo transporte da população geral (estando dessa forma exposta diariamente a covid-19), mas também pelas dezenas de rodoviários que já morreram na linha de frente dessa pandemia", disse Tiago.
Também presente na paralização, o presidente do PT de Salvador, Ademário Costa, destacou que o ato é prova da insatisfação do povo em relação ao Governo Bolsonaro e a necessidade de mudança. “Estamos aqui em defesa da vida, pela vacina e pelo auxílio emergencial de 600 reais, conscientes de que só podemos mudar esse cenário de caos na saúde, na economia e contra o avanço da pobreza se trocarmos este governo. É isso que nos unifica aqui hoje, CUT, sindicatos, partidos e trabalhadoras e trabalhadores”, afirmou Ademário.
