O Comitê Popular de Luta é um espaço de diálogo, mobilização e divulgação de atividades para conscientização da população sobre a atual conjuntura política e econômica que estamos vivendo
Com a presença de representantes sindicais, dos movimentos sociais e populares, do campo e da cidade e lideranças de partidos políticos, foi lançado na noite de ontem (14), na sede do Sindicato dos Petroleiros da Bahia, Sindipetro, o Comitê Popular de Luta da Central Única dos Trabalhadores da Bahia e do Setorial Sindical Estadual do PT.
A proposta é que neste espaço seja construída uma agenda de mobilização e organização permanente mesmo após o período das eleições deste ano. É tarefa daqueles que estarão participando dos Comitês em todo o país, combater as mentiras contadas pelo atual governo de Jair Bolsonaro que ataca as instituições e fere a democracia. A eleição de 2018 colocou hoje mais de 33 milhões de brasileiros em situação de fome no país, algo que começou a ser erradicado nos governos do Lula e da Dilma.
Ariovaldo Camargo, Secretário Nacional de Finanças da CUT, presente no evento, destacou a necessidade na desconstrução das narrativas contadas pelos apoiadores do atual governo de Bolsonaro, “Nós não vamos contar nenhuma mentira. Precisamos contar verdades e acabar com as fakes news através das Brigadas Digitais da CUT”, conclui Camargo.
Qualquer cidadão pode construir o seu comitê local, no bairro, no trabalho, na academia, na associação de moradores, etc., de modo que a rotina de atividades dialogue em defesa da democracia e dos assuntos de interesse da classe trabalhadora.
Para Jairo Batista, Secretário Sindical do PT Bahia e Coordenador do Sindipetro, ressalta a importância da participação popular nos comitês, “Temos como meta a criação de 6 mil comitês no Brasil e se cada comitê reservar 40 minutos para conversar sobre a política estadual, nacional, democracia, direitos, dentre outros assuntos, vamos ter mais chances em construir um governo democrático e popular para dar sustentação política nos próximos anos e buscar reestatizar o patrimônio público que foi entregue à iniciativa privada”, afirma Batista.
Para Maria Madalena Firmo, Leninha, presidenta da CUT Bahia, o Comitê da central e do setorial sindical na Bahia é estratégico. “Precisamos eleger Lula, e na Bahia, Jerônimo Rodrigues, para isso, os comitês serão essenciais na garantia da nossa capacidade de articulação, mobilização e organização para que não seja ‘passada a boiada’. E será nas ruas o grande palco de luta e resistência do nosso povo”, explica Leninha.
A companheira Dandara Guerreira, representante da Associação Dandara, do bairro de São Caetano, em Salvador, falou da atuação das associações no processo de mobilização da sociedade e a relação que mães e pais, através da capacitação em cursos profissionalizantes, tenham melhores condições para garantir o sustento da família. No Comitê Popular de Luta Dandara, o debate é feito com a juventude e mulheres do bairro. “Na realidade precisamos muito de pessoas que falam a nossa língua. Tá difícil falar nossa língua. Estamos há 18 anos na periferia e em outras localidades levando dignidade para as pessoas”, explica Dandara.
O Comitê Popular da CUT Bahia será chamado de “Acácio Araújo”, uma especial homenagem ao saudoso dirigente sindical que contribuiu na construção da maior central sindical da América latina, que a CUT se tornou.
Para saber mais sobre os Comitês Populares no Brasil, acesse: comitepopular.org.br
