A CUT Bahia concluiu neste sábado (23) a sua 13ª Plenária Estatutária, realizada em Salvador, com a participação de mais de 300 trabalhadores e trabalhadoras, entre presenciais e virtuais, além de representações políticas. O encontro foi marcado por debates sobre conjuntura política e sindical, desafios atuais da classe trabalhadora e estratégias de organização para os próximos períodos.
Segundo a presidenta da CUT Bahia, Leninha Valente, a plenária foi um espaço fundamental para alinhamento das ações da Central e para aprofundar a compreensão sobre os ataques que atingem os trabalhadores no Brasil e no mundo. “Estamos vivendo um momento em que é preciso entender a conjuntura, as movimentações econômicas globais e as taxações impostas pelos Estados Unidos, que têm impacto direto na vida do povo trabalhador”, destacou.
Entre os debates, a superintendente do Dieese Bahia, Ana Georgina, apresentou uma análise sobre os impactos econômicos das taxações internacionais e os reflexos das políticas de ataque econômico ao Brasil. Já o advogado trabalhista Cleriston Bulhões discutiu os riscos da pejotização e suas consequências para os direitos trabalhistas.
A plenária também elegeu os delegados que representarão a Bahia na 17ª Plenária da CUT Brasil e aprovou moções de aplauso e de repúdio, reafirmando a posição da Central no enfrentamento à precarização do trabalho e na defesa da classe trabalhadora.