Escrito por: Ascom CUT Bahia
Movidos pelo espírito de luta, dirigentes da CUT Bahia, sindicatos filados a central e movimentos sociais realizaram um protesto simbólico em frente sede da gerência do INSS, no bairro do Comércio, em Salvador, o ‘Ato Contra o Desmonte do INSS’, na quinta-feira (13).
A ação faz parte de uma mobilização construída pela CUT para alertar a população que precisamos exigir que os problemas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sejam resolvidos, pois os impactos para que pensa em se aposentar são desastrosos, como a falta de prazo estipulados para análise de novos pedidos, falta de revisão no auxílio saúde e atraso no recebimento no salário maternidade.
“Não podemos admitir que o povo sofra as consequências do despreparo desse governo federal. Quem já pode se aposentar espera sem previsão que o pedido seja analisado. O trabalhador doente não tem revisão pois faltam profissionais para esse atendimento. E os poucos (as) profissionais(as) que estão trabalhando nas agências ficam sobrecarregados. É um verdadeiro sucateamento de um serviço tão importante para os (as) brasileiros (as) como todos os serviços públicos são”, destaca a presidente da CUT Bahia, Leninha.
Mobilizados, o grupo recebeu cada vez mais apoio durante o diálogo com funcionários sobre o atual cenário de caos nas agências da previdência. Situação que é resultado da falta de investimento, sucateamento e má gestão do governo Bolsonaro no serviço.
Com carro de som, a presidente da CUT Bahia, Leninha e o dirigente do Sindprev, Edivaldo Santa Rita, entre outros representantes sindicais fizeram falas que contribuíram para a construção da opinião crítica sobre o desmonte do INSS, para além de quem frequentava a agência alvo da mobilização, as falas também impactavam os populares que passavam pelo local.
A mobilização ganhou força quando os sindicalistas falaram sobre a não militarização do serviço público, como também o direito a se aposentar, atendimento digno, a necessidade de concurso público e os benefícios que estão parados no INSS devido à falta de servidores.
Um dos pontos que os líderes sindicais apontaram como principal pauta de debate durante ‘Ato Contra o Desmonte do INSS’ foi a contratação de militares para atender as 2 milhões de pessoas que estão na fila à espera da análise da aposentadoria no Brasil. Os dirigentes sugeriram como uma solução viável e que colabora com diversos fatores econômicos, sociais e administrativo do país o concurso público, também contratação de servidores do INSS que já estejam aposentados que tenham domínio do trabalho e não precisariam de treinamento.
O coordenador de Organização do Sindprev, Edivaldo Santana Santa Rita pontua o perigo que o atual governo federal tenta impor a população. “Essa força tarefa que a equipe de Bolsonaro está inventando não vai resolver. É para enganar a população. O INSS vai entrar em colapso com filas crescendo e pessoas inadequadas para fazer o atendimento da população. Vai solucionar sim, com concurso público e contração de aposentados e servidores que já trabalharam com esse tipo serviço. Por isso, vamos às ruas para combater esse agravo contra o povo brasileiro que precisa desse benefício que é dever do governo liberar”, ressalta.
E a presidente da CUT Bahia faz a chamada que as mobilizações e atos vão continuar. “Nós, CUTistas continuaremos a organizar manifestações nas ruas exigindo a resolução ao problema que o INSS. O povo brasileiro da capital e do interior merece respeito aos direitos e não proposital negligência do governo federal. Se mobilize e venha conosco”, conclama a líder sindical.