Escrito por: Ascom CUT Bahia - Aline Damazio

CONFERÊNCIA DE FORMAÇÃO DA CUT BAHIA: EXEMPLO DE LUTA E ORGANIZAÇÃO

Mais um dia que somou a concepção de formação de dirigentes, lideranças, militantes e assessorias sindicais para conhecimento de conteúdo de defesa dos direitos da classe trabalhadora, aprofundamento das metodologias de formação de dirigentes enquanto agentes  disseminadores de informações estratégicas da CUT e debate participativo sobre a realidade dos desafios de cada sindicato, assim  se desenvolveu a Conferência Estadual de Formação da CUT Bahia, no dia 23/3, na sede da CUT Bahia, em Salvador.

Representantes de 17 sindicatos do estado potencializaram  a construção, em coletividade, do processo de formação com  as informações e diálogos  realizados no encontro   a partir do entendimento ampliado  do processo, metodologia do Coletivo de Formação e da Escola Nordeste, assuntos como  formas de financiamento, custeio de atividades  e políticas da CUT também foram abordados encontro.

A  abertura política contou com uma mesa composta pelo presidente da CUT Bahia, Cedro Silva; a dirigente da CUT Nacional, Elisângela Araújo; o coordenador-geral do Sinergia Bahia e  coordenador Nacional dos Urbanitários (CNU), Paulo de Tarso; Rosana Bertotti, secretária nacional de formação da CUT; Cristina Brito, secretária de Formação da CUT Bahia  e  Messias do Vale, representante da Escola Nordeste.

O presidente da CUT Bahia, Cedro Silva destacou a unidade entre os sindicatos para fortalecer qualquer que seja atividade. “Essa conferência é mais uma etapa dessa luta, da construção de um Brasil para todos que perpassa pelo coletivo de formação de extrema importância na unidade política da CUT”, destaca. 

Rosana Bertotti, secretária de formação da CUT Nacional falou sobre o foco para formação de disseminadores de informações. “Temos que saber o que queremos passar, a concepção do que é organizado nos encontro e  os encaminhamentos que sairão daqui é de extrema importância nesse momento”. 

Uma das atividades envolveu a formação de três grupos de trabalho: Resistência, Socialista e Trem de Luta para realização de atividades lúdicas, construção de propostas, diagnóstico da rede estadual de Formação e entendimento, em conjunto, do papel e desafios do PNF.

Erilza Galvão, responsável pela sua condução de exploração dos relatórios, demonstrou como foram construídas ações do coletivo, reuniões com os sindicatos, oficinas locais onde foram debatidos assuntos como organização sindical, de que forma as entidades podem construir políticas de formação e importância do coletivo de formação nos sindicatos.

Em seguida foi aberto plenária para os dirigentes participantes do encontro estarem juntos fazendo a reflexão e construção no debate.

Cristina Brito, secretária de formação da CUT Bahia explica o papel do encontro.“É mais uma importante etapa do processo formativo. A conjuntura e o financiamento atrapalharam a construção da Conferência  que  precisou ser reduzida para um dia. Mas cumprimos a etapa de debater temas como o futuro do mundo do trabalho, avanços tecnológicos e levantar a questão do financiamento, situação que  está inserida na construção do debate para a conferência nacional. A cada uma de nos cabe incansávelmente se manter na luta por direitos, não vão nos calar”, afirma.

No período da tarde, de forma democrática foram sugeridos os representantes para participação na 4ª Conferência Nacional de Formação da CUT que  acontece em maio de 2019.

Definições de propostas para a Conferência Nacional, avaliações e sugestões de ações  também foram temas dos debates e atividades durante a tarde.

Logo em seguida, dados encaminhamentos foi realizado o encerramento da atividade fundamental para ampliação de conteúdo de formação dos dirigentes, ocupação de espaços  nas bases e alicerces para processos de tomadas de decisões nas entidades baseado, em unidade, com a formação política da CUT para defesa dos direitos da classe trabalhadora em unidade.